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TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

AMADEO GRAVINO
( ARGENTINA )

 

POESIA SEMPRE. Minas Gerais.  Número 6.  Ano 3    Editor Geral: Marco Lucchesi. Rio de Janeiro: MINISTÉRIO DA CULTURA / Fundação BIBLIOTECA NACIONAL, 1995.  242 p.  ISSN 0104-0626    No 09 517                    Exemplar na biblioteca de Antonio Miranda


El sol es fuego
la luna usa guantes y vestido de seda
las estrellas son piedras descuidadas
el árbol es un muchacho que usa camisa verde y pantalón marrón
la calle es una viborita
desde el cielo de mayólicas, los autos parecen cucarachas
el campo es un río de pasto con olas de flores y de pájaros
el papel es blanco como un susto
el avión es un pez del cielo
el hombre triste fuma y lee sus sueños de la noche en un papel
de diario
la nieve es una manta blanca
el río es una línea da agua
las rosas son luciérnagas que nacen de la tierra
arriba hay una hoja azul:
el arco iris es un dibujo que algún niño hizo en esa hoja

  …

en el aire del mundo hay duendes que cuentan historias
cristalinas
hay hadas que recorren el cielo cantando dulcemente en las
noches de luna
hay misterios que transitan el alma
y hay palabras vivas que soltaron los niños




allá es la noche
el mundo azul se duerme
solamente la luna vela mientras pasea
la luna es el farol del pobre bajo el invierno ácido

los monos pequeñitos trepan escaleras que van a las estrellas:
saltan, se hamacan, agarrados del aire
los monos pequeños se comen sus piruetas, traen bananas de 
cielo en trapecios de hilo
metido entre los niños, yo los veo subir y los envidio



las jirafas elegantes son un montón de luz
las jirafas son un interrogante
los eucaliptos son sombrillas para las jirafas
la tierra es una habitación donde pasean jirafas comedoras de
estrellas



los tigres son soles que iluminan los días desde jaulas donde
están prisioneros son soles que nos hablan con palabras de lla-
mas y de chispas
los tigres saben que volverán al mundo sus reinos enterrados

contra el atardecer, los tordos hacen sonar sus campanitas, la
primavera está maquillada de geranios y rosas, de jazmines del
aire, de magnolias



alegre amada mía, tus manos son benditas como los jacaran-
daes, como las gaviotas, como los delfines, como las constela-
ciones que amé una noche de Octubre en altamar mientras mi
corazón tocaba el cielo, mientras mi corazón tocaba el mar



a plomo cae el sol sobre la tierra florecida, sobre las espaldas
de los hombres que trabajan callados, sobre los homeritos
se ha incendiado el paisaje: es hora de la siesta que todos
donairán.

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

O sol é fogo
a lua usa luvas e vestido de seda
as estrelas são pedras descuidadas
a árvore é um garoto que usa camisa verde e calça marrom
a rua é uma cobrinha
desde o céu de majólicas, os autos parecem baratas
o campo é um rio de pasto com ondas de flores e de pássaros
o papel é branco como um susto
o avião é um peixe do céu
o homem triste fuma e lê seus sonhos da noite em um papel
de diário
a neve é um cobertor branco
o rio não é uma linha de água
as rosas são vaga-lumes que nascem da terra
acima tem uma folha azul:
o arco-íris é um desenho que algum menino fez nessa folha

  …

no ar do mundo tem duendes que contam histórias
cristalinas
tem fadas que percorrem o céu cantando docemente nas
noites de lua
há mistérios que transitam na alma
e há palavras vivas que os meninos soltaram




lá é a noite
o mundo azul dorme
somente a lua vela enquanto passeia
a lua é o farol do pobre sob inverno ácido

os macacos pequeninos trepam escadas que vão às estrelas:
saltam, se arrulham, agarrados do ar
os macacos pequenos comem suas piruetas, trazem bananas do 
céu em trapézios de  fio
metido entre as crianças, eu os vejo subir e os invejo



as girafas elegantes são um monte de luz
as girafas são um interrogante
os eucaliptos são sombrinhas para as girafas
a terra é uma habitação onde passeia girafas comedoras de
estrelas



os tigres são  sóis que iluminam os dias desde jaulas onde
estão prisioneiros são sóis que nos falam com palavras de cha-
mas e de faíscas
os tigres sabem que volverão ao mundo seus reinos enterrados

contra o entardecer, os tordos fazem soar seus sininhos, a
primavera está maquiada de gerânios e rosas, de jasmins do
ar, de magnólias



alegre amada minha, tuas mãos são benditas como os jacaran-
dás, como as gaivotas, como os delfins, como as constela-
ções que amei uma noite de Outubro em alto mar enquanto meu
coração tocava o céu, enquanto meu coração tocava o mar



a liderar desce o sol sobre a terra florescida, sobre as espaldas
dos homens que trabalham calados, sobre os campainhas
incendiaram a paisagem: é hora da soneca que todos
doarão.


*
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Página publicada em outubro de 2024


 

 

 
 
 
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